Pense num homem com muita garra e olhar sereno que inicia uma formação dizendo assim: "Vamos iniciar cantando1?" E com uma voz suave sai a cantiga: "Eu vi mamãe Oxum na cachoeira, sentada na beira do rio. Colhendo o lírio, liruê, colhendo o lírio, liruá, colhendo o lírio pra enfeitar o seu congá!" A voz logo contagiou os demais que comungaram da melodia.
Convidou-nos em seguida a nos apresentar cada um conforme sua expressão religiosa: chamou os de raízes religiosas indígenas, porém nenhuma representatividade. Mas convidou alguém para cantar algo desta tradição. Um companheiro da Igreja Luterana cantou na lingua indígena uma bela canção.
Na seqüência, convidou integrantes da religião de raiz africana, que também não tinha representantividade no momento. O luterano novamente cantou a música afro do ritual do Abalô-aiê.
Depois convidou os irmãos protestantes onde 5 se apresentaram da Igreja Luterana e cantaram ao sou de um clarinete e do violão uam canção da expressão de fé deles. Nós católicos, estávamos em maior número de pessoas e fomos os últimos a nos apresentar.
Fomos para grupos onde cada um apresentou sua forma de convivência ecumênica na sua localidade, de como convivemos com a diversidade. Muito conversamos onde, no meu grupo, a maioria já teve um contato com outra religião, através de conversas ou até mesmo de participação nas celebrações.
Foi assim a primeira noite de formação sobre Liturgia Ecumênica com a assessoria de Reginaldo Veloso.
0 comentários:
Postar um comentário