A Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Belém (PJA), se prepara para celebrar mais um Dia Nacional da Juventude. Só que desta vez, é diferente: são 25 anos! “Celebrando a memória e transformando a história” os/as jovens estão assumindo com coragem e testemunho, viver a Páscoa de Cristo. Nele, estará sendo lançado na Região metropolitana de Belém, a Campanha Nacional contra violência e extermínio de Jovens, idealizada pelo conjunto das Pastorais da Juventude do Brasil, assumida pelo Setor Juventude da CNBB.
Mas tem muita gente que se pergunta: para que celebrar o Dia Nacional da Juventude? Ora, este celebrar envolve “muita reza, muita luta e muita festa, em marcha contra a violência”, coisas que estão presentes na vida de cada jovem deste País. Os jovens da PJ vivem sua fé a partir do testemunho em favor dos/das menos favorecidos/as, isto é os que vivem dia-a-dia o empobrecimento social. Podemos confirmar nas atividades permanentes (Semana da Cidadania –SdC, Semana do Estudante – SdE e Dia Nacional da Juventude – DNJ), onde, em sintonia com a Campanha da Fraternidade e com as demais lutas que a Igreja assume, reflete e apresenta propostas de mudança frente aos desafios da sociedade.
A história do DNJ, vem junto com as lutas do povo brasileiro, em busca da dignidade e da valorização da pessoa, defendendo acima de tudo a vida em abundância, assumindo com o episcopado brasileiro e latino-americano, a opção preferencial pelos/as pobres e jovens. A vivencia da profecia vivido na PJ, perpassa pelo DNJ: denúncia e anúncio estão presentes no grito: “A Juventude quer viver!”
Continuamos em tempo de direitos e de (re)encantamento da utopia cristã, que cativa novos/as jovens para que discípulos/as e missionários/as, possam ser semente do novo, alimentando a mística libertadora. Chamados/as à ir ao encontro da realidade do bairro da Cabanagem, em Belém do Pará, conhecer e/ou nos (re)encontrar com o rosto dos/das jovens, vítimas do esquecimento e da ausência de políticas públicas.
Um novo céu e uma nova terra é possível, e estamos construindo. Com nosso Deus, que é caminho e caminhada, vamos seguindo em marcha, para que a Juventude da Amazônia, seja testemunha destas coisas (Cf. Tm 24,48).
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