PEQUENO OLHAR SOBRE OS JOVENS

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Domingo foi realizada a última NOITE CULTURAL da Pastoral da Juventude do ano de 2007. Na atividade, presentes estavam diversos jovens dos mais diversos segmentos políticos, culturais e sociais do bairro do Benguí e adjascências. De um tempo pra cá, após definir a juventude como uma causa para a minha vida, fiquei a analisar alguns aspectos que lhe torna diferente.Nisso, percebi o quanto a cultura, enquanto arte, interfere na vida do jovem. Pude perceber que aqueles/as jovens que estão em algum segmento artístico regional, estão sempre com algum adereço aretsanal-amazônico e que gostam de um carimbó ou qualquer outro ritmo da Amazônia.Percebi também, nos/as integrantes de um grupo de street dance que o mesmo estilo no qual lhes movem na dança no momento de sua apresentação, lhes movem na vida: as roupas, a fala, enfim, as características daquilo que apresentam, está presente em seu cotidiano.
E aí vem uma questão: não será por isso que muitos/as jovens se integram a criminalidade? Sim, por estarem vivendo uma situação de risco em que na maior parte, vivenciam dia-a-dia a violência e com isso vão adquirindo tais características e as integram nas suas vidas. Conclusão: Não é reduzindo a idade penal como propõe um Projeto de Lei da Câmara dos Deputados, não é ampliação e nem construção de casas de detenção, e tão pouco a prisão de jovens e adolescentes que solucionará a questão da violência, mas a ampliação das diversas formas de expressão protagonista da juventude. Investimentos na arte e na cultura são sempre necessários, desde que aliados também a educação.Não nos basta apenas ficar olhando a morte dos jovens, pois também somos vuneráveis. Hoje são eles: das favelas do Rio de Janeiro ao Guamá... Amanhã pode ser sua família, seus amigos ou você!

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