Ponho pois a me refletir a partir de uma canção entoada pelas Comunidades Eclesiais de Base: "É Jesus esse pão de igualdade, viemos pra comungar, com a luta sofrida do povo que quer ter voz, ter vez lugar. Comungar é torna-se um perigo, viemos pra incomodar. Com a fé e a união nossos passos um dia vão chegar!"
Neste mês de novembro, participei de duas atividades no qual destaco com grande alegria: a primeira foi o Encontrão das CEB's da Grande Belém, realizado no dia 03 na Paróquia de São José de Queluz, lá em São Bráz. Na ocasião refletíamos sobre a Juventude e as CEB's. Um momento bastante rico onde CEB's e PJ reconheciam a valia da reciprocidade em que as duas tinham com a outra.
Muitos/as companheiros/as colocaram algo que, talvez, estivesse sufocado em seus corações. Para mim, ao mesmo tempo que foi um ensaio da revolução, via-se esta acontecendo, brotando do coração daqueles que se abriam para o novo e
acima de tudo, para o diferente.
Outra atividade, ocorrera a pouco no qual ainda paira no ar, seu cheiro. Vivemos neste fim de semana(17 e 18 de novembro), um momento marco: o I Encontro Estadual da Juventude Cabocla Socialista do Pará - JCSP. Este, reuniu vários jovens, ligados a essa agremiação do PT, especificamente da tendência PT pra Valer, de alguns municípios do Estado. A atividade mostrou o contraste do que muitos "dinossauros" não conseguiram perceber e infelizmente a história não tenha lhes proporcionado vivenciar: O protagonismo juvenil. Da região metropolitana estavam alguns grupos culturais do bairro do Benguí (Grupo Cultural Ayrakyrã, Tribo Kanamary, Guerreiros de Ayrã, Cia. Terra Cabocla), a JCSP municipal e alguns companheiros/as de Marituba e Mosqueiro. Momento mais que político. Momento de comungar do perigo, aquilo que nos une: nossa utopia. "Sonho que se sonha junto, é realidade "(Raul Seixas) e acredito que isso reflete naquilo que vivenciamos nestes dias de debate socialista.
Tais atividades mostram a preocupação incansável que as CEB's, a PJ e a JCSP tem com a juventude. Muito ainda há de se fazer, mas acreditamos estar no caminho que nos leve a tão almejada Civilização do Amor. Ousamos comungar da ousadia e da luta daqueles/as que sofreram para que estivéssemos onde estamos, e que hoje são nossas referências e nossa inspiração de fé na construção de uma sociedade mais humana. Se comungar é tornar-se um perigo, a coragem profética corre mais forte em nossas veias e nos faz fortes contra o capitalismo neoliberal que se apropria dos jovens. "Desce da cruz os pobres" e os jovens para construirmos um Brasil realmente para todos.
1 comentários:
Eduado você pode me mandar por e-mail a primeira foto, pois tenho quase certeza que minha vó. talittarlago@yahoo.com.br espero respostas.
bjos Tatta Raiol
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