Ele está semiconsciente, com o estado geral comprometido e será internado por determinação minha para evitar possíveis danos permanentes", afirmou o médico. Uma ambulância é esperada para levar o religioso a um hospital em Petrolina, em Pernambuco, a 50 quilômetros de Sobradinho.
Nesta quarta, o Palácio do Planalto rejeitou as duas principais exigências feitas pelo bispo da cidade baiana de Barra, Luiz Flávio Cappio, para acabar com a greve de fome, que completou hoje 23 dias. A assessoria do presidente Luiz Inácio Lula da Silva comunicou por telefone à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que o governo rejeitou a suspensão das obras de transposição do Rio São Francisco e a mudança no projeto oficial, com a redução do volume de água para os Estados de Pernambuco e Paraíba.
Sem saber do desmaio de d. Cappio, hoje à tarde, em Sobradinho, também na Bahia, Lula orientou o chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, a anunciar que só poderia atender as últimas seis exigências do documento apresentado ontem pelo bispo. O governo concorda nos pontos genéricos da proposta, como apoio a comitês de moradores das margens do São Francisco, incentivo ao trabalho de armazenamento de água para consumo e a revitalização das bacias dos principais rios do semi-árido.
Lula rejeitou as duas principais exigências de Cappio após receber a informação de que o Supremo Tribunal Federal (STF) havia derrubado liminar que suspendia as obras. Com a decisão do STF favorável à transposição, o presidente se sentiu mais confortável em não adiar o projeto, segundo fontes do Planalto. O posicionamento da Justiça acaba, na observação do governo, com a principal crítica de d. Cappio ao projeto: a falta de diálogo com comunidades nas margens do rio.
CNBB
Em nota divulgada hoje, o secretário-geral da CNBB, d. Dimas Lara Barbosa, informou que o Planalto rejeitou ainda outra proposta, feita pela entidade, de suspender por dois meses as obras de transposição. Essa proposta chegou a se discutida ontem por Gilberto Carvalho e pelo representante de Cappio, Roberto Malvezzi, na sede da CNBB.
Desmaio
O bispo D. Luiz Flávio Cappio desmaiou enquanto discutia com os movimentos sociais uma nota repercutindo a decisão da Justiça de manter as obras da transposição do Rio São Francisco.
O coordenador da Pastoral da Terra, Rubens Siqueira, em entrevista, afirmou que Cappio ficou bastante abalado. "É um desalento muito grande", disse o bispo antes de desmaiar. Ele voltou a si com ajuda médica.
STF nega embargo
Por seis votos a três o Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido do Ministério Público para paralisar a obra de transposição do Rio São Francisco, em caráter liminar. Com isso, e com a decisão tomada hoje pelo ministro Carlos Alberto Direito de anular uma liminar concedida na semana passada pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, as obras poderão ser retomadas imediatamente.
A decisão tomada hoje vale até que o STF julgue o mérito da ação civil, em data ainda não definida.
Prevaleceu no julgamento a tese de que o governo está tomando todos os cuidados e cumpriu todos os pré-requisitos necessários para a liberação da obra.
Em contraposição, três ministros defendiam que, por cautela e para evitar possíveis danos irreversíveis ao meio ambiente, a obra deveria continuar parada. Estes foram os argumentos dos ministros Carlos Ayres Britto, Cézar Peluso e Marco Aurélio Mello.
Nesta quarta, o Palácio do Planalto rejeitou as duas principais exigências feitas pelo bispo da cidade baiana de Barra, Luiz Flávio Cappio, para acabar com a greve de fome, que completou hoje 23 dias. A assessoria do presidente Luiz Inácio Lula da Silva comunicou por telefone à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que o governo rejeitou a suspensão das obras de transposição do Rio São Francisco e a mudança no projeto oficial, com a redução do volume de água para os Estados de Pernambuco e Paraíba.
Sem saber do desmaio de d. Cappio, hoje à tarde, em Sobradinho, também na Bahia, Lula orientou o chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, a anunciar que só poderia atender as últimas seis exigências do documento apresentado ontem pelo bispo. O governo concorda nos pontos genéricos da proposta, como apoio a comitês de moradores das margens do São Francisco, incentivo ao trabalho de armazenamento de água para consumo e a revitalização das bacias dos principais rios do semi-árido.
Lula rejeitou as duas principais exigências de Cappio após receber a informação de que o Supremo Tribunal Federal (STF) havia derrubado liminar que suspendia as obras. Com a decisão do STF favorável à transposição, o presidente se sentiu mais confortável em não adiar o projeto, segundo fontes do Planalto. O posicionamento da Justiça acaba, na observação do governo, com a principal crítica de d. Cappio ao projeto: a falta de diálogo com comunidades nas margens do rio.
CNBB
Em nota divulgada hoje, o secretário-geral da CNBB, d. Dimas Lara Barbosa, informou que o Planalto rejeitou ainda outra proposta, feita pela entidade, de suspender por dois meses as obras de transposição. Essa proposta chegou a se discutida ontem por Gilberto Carvalho e pelo representante de Cappio, Roberto Malvezzi, na sede da CNBB.
Desmaio
O bispo D. Luiz Flávio Cappio desmaiou enquanto discutia com os movimentos sociais uma nota repercutindo a decisão da Justiça de manter as obras da transposição do Rio São Francisco.
O coordenador da Pastoral da Terra, Rubens Siqueira, em entrevista, afirmou que Cappio ficou bastante abalado. "É um desalento muito grande", disse o bispo antes de desmaiar. Ele voltou a si com ajuda médica.
STF nega embargo
Por seis votos a três o Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido do Ministério Público para paralisar a obra de transposição do Rio São Francisco, em caráter liminar. Com isso, e com a decisão tomada hoje pelo ministro Carlos Alberto Direito de anular uma liminar concedida na semana passada pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, as obras poderão ser retomadas imediatamente.
A decisão tomada hoje vale até que o STF julgue o mérito da ação civil, em data ainda não definida.
Prevaleceu no julgamento a tese de que o governo está tomando todos os cuidados e cumpriu todos os pré-requisitos necessários para a liberação da obra.
Em contraposição, três ministros defendiam que, por cautela e para evitar possíveis danos irreversíveis ao meio ambiente, a obra deveria continuar parada. Estes foram os argumentos dos ministros Carlos Ayres Britto, Cézar Peluso e Marco Aurélio Mello.
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Página de Solidariedade a D. Luiz Cappio: http://www.umavidapelavida.com.br/
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