Não há como ficar sem manifestar solidariedade às crianças e suas famílias, que foram vitimadas pela violência que ontem deixou em pânico uma escola pública no Rio de Janeiro. Mas também, na contramão da maré sensacionalista, gostaria de me solidarizar também com o suicídio do jovem Wellington Menezes de Oliveira. Não quero nesta ocasião, me debruçar sobre as motivações que o levaram a tal ato... que fique aos especialistas! E a partir disto, quero começar a falar com a mídia.
Soube do fato pelo twitter e resolvi ligar a televisão para poder melhor acompanhar a situação. Era tanta informação chegando envolvendo religião, sorologia... E com isto, os preconceitos, intolerâncias chegavam nesta enxurrada de textos e imagens. Era tanta gente querendo logo dar um diagnóstico sobre o fato, que quase não dava pra acompanhar.
Nisto, grande parte dos meios de comunicação, começaram a forçar informações de tudo quanto era parte. O importante não parecia trazer informações, mas conquistar audiência. Aliás, não é de hoje que isto acontece. A dor dos outros parece ter pouca importância a algumas emissoras e sites que alimentavam ou repetiam sem cessar imagens de sangue e de dor destas crianças. Realmente, elas precisaram de acompanhamento psicológico... e também se afastar da frente da Tv.
Claro que houve momentos em que divulgaram coisas necessárias como o local para onde estavam sendo encaminhadas as crianças feridas e o pedido do Hemorio para doação de sangue. Mas não ganhavam tanto destaque como a dor...
Não sou favorável a censura, mas deve haver alguns critérios que limitem este sensacionalismo. Essa reprodução da violência e da dor, alimenta no(a) brasileiro(a) uma sensação de medo que necessita ser combatida frente a uma realidade de insegurança que hoje muitos(as) vivem. Sabemos muito bem o poder que a mídia hoje tem dentro das famílias e da sociedade como um todo e ter ela como parceira no combate aos males que hoje vem destruindo o planeta e quem nele vive, seria fundamental.
Repensar a comunicação, significa também humanizar a mídia, para que esta também esteja a serviço da vida!
Soube do fato pelo twitter e resolvi ligar a televisão para poder melhor acompanhar a situação. Era tanta informação chegando envolvendo religião, sorologia... E com isto, os preconceitos, intolerâncias chegavam nesta enxurrada de textos e imagens. Era tanta gente querendo logo dar um diagnóstico sobre o fato, que quase não dava pra acompanhar.
Nisto, grande parte dos meios de comunicação, começaram a forçar informações de tudo quanto era parte. O importante não parecia trazer informações, mas conquistar audiência. Aliás, não é de hoje que isto acontece. A dor dos outros parece ter pouca importância a algumas emissoras e sites que alimentavam ou repetiam sem cessar imagens de sangue e de dor destas crianças. Realmente, elas precisaram de acompanhamento psicológico... e também se afastar da frente da Tv.
Claro que houve momentos em que divulgaram coisas necessárias como o local para onde estavam sendo encaminhadas as crianças feridas e o pedido do Hemorio para doação de sangue. Mas não ganhavam tanto destaque como a dor...
Não sou favorável a censura, mas deve haver alguns critérios que limitem este sensacionalismo. Essa reprodução da violência e da dor, alimenta no(a) brasileiro(a) uma sensação de medo que necessita ser combatida frente a uma realidade de insegurança que hoje muitos(as) vivem. Sabemos muito bem o poder que a mídia hoje tem dentro das famílias e da sociedade como um todo e ter ela como parceira no combate aos males que hoje vem destruindo o planeta e quem nele vive, seria fundamental.
Repensar a comunicação, significa também humanizar a mídia, para que esta também esteja a serviço da vida!
2 comentários:
AS mídias no Brasil estão comprometidas com a grande elite, não debatemos as midias alternativas e comunitarias. Não levamso um papo sério sobre o quarto poder no legislativo. By Larrat
Olha sinceramente, eu tb acredito que a midia só faz reforçar o medo na população e o sofrimento daqueles que são vitimas das histórias de dor que a mídia insiste em veicular sempre, todos os dias.
Bonito mesmo é ver os amigos da escola, pintando o muro da casa para desfazer o ódio.
A Arquidiocese do RJ celebrando uma grande missa de 7º dia na rua da escola.
O desarmamento voltando a pauta no Senado.
Pra mim isso tudo é sinal antecipado de Ressurreição é triste, muito, ver que vidas precisam ser martirizadas para que a gente perceba, que a escola e a sociedade na qual ela está inseridas precisam mudar.
Pra mim "Semente que não morre não gera fruto", e eu desejo profundamente, que este seja doce.
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