A aprovação da união homoafetiva pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nada mais é do que o reconhecimento dos direitos da população LGBT. A Constituição Federal, não está somente para heterossexuais, mas para o conjunto de cidadãos/cidadãs brasileiros(as), independente da orientação sexual.
Todavia, continua a luta pela defesa e promoção da vida de homossexuais, que diariamente são vítimas de violências, nas suas diversas manifestações e consequências. Antes de dogmas e doutrinas, estão pessoas que sofrem bulling, chacotas e agressões físicas, simplesmente pelo fato de sentirem-se atraídos(as) afetivo-sexualmente por outro(a) do mesmo sexo.
Avançar na união civil, também ajuda a desconstruir alguns paradigmas absurdos, como a idéia de que o gay ou a lésbica, querem ser respectivamente mulher e homem. Engana-se quem pensa assim, pelo menos quando absolutiza somente a esta população.
Onde a proposta fere a dignidade humana? Em nada. Pelo contrário, possibilita juridicamente que homossexuais, acessem direitos que historicamente vem sido negado a estes(as). Abre-se também a perspectiva de novos avanços, como o PLC 122. Rompendo pouco a pouco com a homofobia, estaremos caminhando na construção da cultura da paz e no respeito da diversidade.
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