Ultimamente eu busco perceber algo por detrás das palavras e ações. Neste buscar, sou muitas vezes levado a uma viagem de pirata, encontrando tesouros valiosos que contribuem na minha vida.
Gostaria de partilhar uma destas viagens: semana retrasada, o quintal de casa estava recebendo um piso novo, a fim de conter o mato e a lama que aumenta nesta época do ano com a temporada de chuvas. Algumas modificações não foram realizadas como a área em que ficam as plantas, que tem cuidado todo especial de meu pai. Porem, a casa do cachorro recebeu um novo lugar, agora fica nos fundos.
A princípio ninguém viu a importância de se fazer um piso mais elevado e o que aconteceu: no mesmo dia da estréia da casa, choveu bastante, um “pau-d’água” similar aquele que caiu na abertura do Fórum Social Mundial em Belém. Debaixo daquele aguaceiro todo,o cachorro saiu a choramingar alto, impedindo aqueles/as que gostariam de aproveitar o frio e tirar aquela sesta, tendo que “tirar o cavalinho da chuva”, ou melhor, o cachorro da chuva. A reivindicação do canino, logo foi atendida e na manhã do dia seguinte, lá estava o novo recobrimento elevado de sua casa.
Alguns dias depois, se escuta um novo som, vindo dos fundos. Era um dos novos moradores da casa que fica na rua atrás de casa: o papagaio! Logo conseguiu contagiar meus pais com seus assovios e imitar de sons.
Numa destas tardes, quando meu pai retornava do quintal a “papaguear” com a ave,foi surpreendido com o loiro assoviando os primeiros trechos do hino nacional. Precisavam ver a cara de felicidade de meu pai que parecia aquele pai curuja que tinha acabado de ouvir seu filho falar a primeira palavra. Sorridente, retornou ao quintal na esperança da rever o papagaio a entoar novamente a música, sem sucesso.
Todos os anos se realizam em cada canto deste Brasil, o Grito dos Excluídos: uma manifestação popular realizada no dia 07 de setembro, organizado por grupos, entidades, Igrejas e movimentos sociais, que visa denunciar o modelo econômico, tornar público os rostos desfigurados dos/as excluídos e propor caminhos alternativos ao modelo neoliberal . Do mundo animal, só me resta responder com o trecho da música Tocando em Frente: “... só tenho a certeza de que muito pouco eu sei, e nada sei...” (Almir Sater e Renato Teixeira). Porém, mais um Grito está se aproximando: você já decidiu se quer ser como este papagaio ou este cachorro? Eu já! Quem quiser vir para a chuva, seja bem-vindo/a!
Gostaria de partilhar uma destas viagens: semana retrasada, o quintal de casa estava recebendo um piso novo, a fim de conter o mato e a lama que aumenta nesta época do ano com a temporada de chuvas. Algumas modificações não foram realizadas como a área em que ficam as plantas, que tem cuidado todo especial de meu pai. Porem, a casa do cachorro recebeu um novo lugar, agora fica nos fundos.
A princípio ninguém viu a importância de se fazer um piso mais elevado e o que aconteceu: no mesmo dia da estréia da casa, choveu bastante, um “pau-d’água” similar aquele que caiu na abertura do Fórum Social Mundial em Belém. Debaixo daquele aguaceiro todo,o cachorro saiu a choramingar alto, impedindo aqueles/as que gostariam de aproveitar o frio e tirar aquela sesta, tendo que “tirar o cavalinho da chuva”, ou melhor, o cachorro da chuva. A reivindicação do canino, logo foi atendida e na manhã do dia seguinte, lá estava o novo recobrimento elevado de sua casa.
Alguns dias depois, se escuta um novo som, vindo dos fundos. Era um dos novos moradores da casa que fica na rua atrás de casa: o papagaio! Logo conseguiu contagiar meus pais com seus assovios e imitar de sons.
Numa destas tardes, quando meu pai retornava do quintal a “papaguear” com a ave,foi surpreendido com o loiro assoviando os primeiros trechos do hino nacional. Precisavam ver a cara de felicidade de meu pai que parecia aquele pai curuja que tinha acabado de ouvir seu filho falar a primeira palavra. Sorridente, retornou ao quintal na esperança da rever o papagaio a entoar novamente a música, sem sucesso.
Todos os anos se realizam em cada canto deste Brasil, o Grito dos Excluídos: uma manifestação popular realizada no dia 07 de setembro, organizado por grupos, entidades, Igrejas e movimentos sociais, que visa denunciar o modelo econômico, tornar público os rostos desfigurados dos/as excluídos e propor caminhos alternativos ao modelo neoliberal . Do mundo animal, só me resta responder com o trecho da música Tocando em Frente: “... só tenho a certeza de que muito pouco eu sei, e nada sei...” (Almir Sater e Renato Teixeira). Porém, mais um Grito está se aproximando: você já decidiu se quer ser como este papagaio ou este cachorro? Eu já! Quem quiser vir para a chuva, seja bem-vindo/a!
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